terça-feira, 5 de maio de 2009

Manipulação Genética,temos este direito?

Hoje em dia é possivel escolher o sexo,cor dos olhos,cabelo e assim por diante,através da evolução da engenharia genética.A partir de determinadas informações tire suas e conclusões e conheça este assunto!
PARA ESCOLHER O SEXO, BASTA FILTRAR O SÊMEN.
Em 1993, a clínica americana Genetics & IVT Institute começou a recrutar casais que queriam escolher o sexo do bebê. Todos os inscritos estavam na faxina dos 30 anos e tinham interesse em ter uma menina. Dos catorze que fizeram o teste, só um não conseguiu o que queria, nascendo um garoto. Já se sábia, desde o início, que havia essa possibilidade de falha, pois a eficiência da técnica não é de 100% . A clínica americana chegou bem perto disso, com 92,9% de sucesso.
A margem de erro existe porque a separação dos espermatozóides depende de uma diferença muito sutil entre eles: dentro dos que carregam o cromossomo X, há 2,8% mais de DNA, em comparação com os que carregam o Y. É por trabalhar com uma disparidade tão pequena que a técnica nem sempre acerta.




DA SELEÇÃO ARTIFICIAL À ALTERAÇÃO GENÉTICA.
Não é apenas o sexo que já pode ser pré-definido. O desejo de evitar o nascimento de crianças com males incuráveis levou à criação de outras duas técnicas de escolha. Por meio da primeira, é possível enxergar os cromossomos dentro das células de um embrião. Com isso, verifica-se a presença de algum defeito causador de doença grave, como a síndrome de Down, que provoca retardamento mental. “O exame dos cromossomos também é usado para contornar males como hemofilia”, acrescenta o médico Eduardo Motta, do Huntington Centro de Medicina Reprodutiva, em São Paulo. A doença pode ser detectada nos genes maternos e afeta apenas os filho homens. Aí, basta observar os cromossomos os cromossomos do embrião, dois dias depois da fecundação, para saber o sexo do futuro bebê. Se ficar claro que vai nascer menina, não há problema. Senão, o embrião é descartado. Aliás, só em casos terapêuticos a legislação brasileira autoriza a seleção de embriões.




UM GATILHO CONTRA O CÂNCER
É a terapia genética aplicada aos que vão nascer. Ela poderá eliminar doenças de diversos tipos. O biologista molecular John Campbell, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, imagina que seria possível poupar um futuro cidadão de ter câncer quando ele ainda estiver no estágio de um ovo – que é um óvulo já fertilizado. A solução seria introduzir nesse ovo um gene capaz de interromper o crescimento de qualquer tumor. O gene ficaria desligado até o câncer se manifestar e só então seria ativado por uma substância – gatilho a ser tomada na ocasião.




O QUE DÁ PARA EVITAR?
Distrofilia de Duchenne:degeneração dos músculos;
Síndrome de Turner:mulheres com estatura baixa, pescoço curto e infeteis.
Talassemia:anemia e atraso no crescimento.
Adenoleucodistrofia:perda da visão e da coordenação muscular
Síndrome de Edwards:musculatura tensionada, dificuldade em abrir a mão e a boca.
Síndrome de Patau:cabeça grande, lábio leporino e número anormal de dedos.
Coréia de Huntington :perda precoce de memória e da coordenação motora.
Fibrose cística :o pulmão e o pâncreas funcionam mal.

IGREJA É CONTRA DISPENSAR EMBRIÕES DOENTES.
É uma objeção que a Igreja Católica assina embaixo. “O fato de escolher o sexo ou a condição de saúde de uma criança significa deixar de aceitá-la encondicionalmente como pessoa”, diz o padre Márcio Fabri, diretor do instituto Alfonsianum de Ética. O seu ponto de vista se baseia nos ensinamentos da encíclica Sobre o Valor e a Inviolabilidade da Vida Humana, divulgada em março de 1995 pelo papa João Paulo II. Mas a Igreja Católica não é refratária a qualquer tipo de intervenção. A mesma encíclica aceita que se manipulem os genes do embrião para evitar um mal. Em compensação, não admite nem a fertilização de proveta nem que algum embrião mesmo se fecundado por meios naturais, seja eliminado para outro nasça perfeito. “Tal atitude seria vergonhosa e profundamente repreensível porque presume medir o valor da humana”, diz a encíclica. Diante das várias maneiras de ver a questão, Marco Segre, presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, parece procurar uma forma de conciliação. “Nenhuma tecnologia, em si mesma, é ética ou antiética”, argumenta ele tudo depende do uso que dermos a ela. “E, enquanto visarmos o bem-estar da humanidade estaremos no caminho certo”.
FONTE:http://www.brasilescola.com/biologia/engenharia-genetica.htm

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